Sem precisar o número de provas que não se realizaram devido à greve, a federação lista 59 escolas onde a paralisação se fez sentir, referindo que em algumas, como nos agrupamentos de Cinfães, Ílhavo e Macieira, nenhum aluno fez a prova de Português e Estudo do Meio.
A maioria dos alunos viu o seu computador "totalmente bloqueado", não conseguindo manusear o rato ou o teclado ou ficando sem acesso ao sistema operativo, lê-se no relatório hoje divulgado.
Gabinete do ministro João Costa explica que o mês de junho, aquele em que todos os anos se realizam provas e exames, tem feriados municipais em 13 dos 30 dias do mês, em 79 municípios diferentes.
Presidente da Associação de Diretores Escolares reconhece que é difícil compatibilizar o calendário das provas de aferição e dos exames nacionais com os muitos feriados municipais, sobretudo nos meses de maio e junho. "Esta é uma situação que levanta questões laborais para professores e funcionários que, naturalmente, têm direito ao descanso do feriado municipal", alerta Filinto Lima.
Só não se realizaram provas em duas escolas, diz o Ministério. Associação de Agrupamentos de Escolas Públicas tinha dado conta de problemas na realização da prova nos computadores "de uma forma generalizada".
Na véspera do arranque das provas de aferição em formato digital e a cerca de um mês do início dos exames nacionais, vários responsáveis do Júri Nacional de Exames anunciaram que tinham posto o lugar à disposição.
Este ano, mais de 250 mil alunos do 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade vão realizar as provas em formato digital e será necessário instalar a aplicação para a realização das provas em 250 mil equipamentos.