O ministro da Educação Fernando Alexandre deixou claro que a decisão será tomada com "urgência", sublinhando que "não há um plano B" deixado pelo seu antecessor.
Plataforma sindical alega que não estão reunidas as condições para a realização dos exames em suporte digital e alerta que a "justiça e equidade no processo de avaliação" podem ser prejudicadas.
Segundo fonte do Ministério da Educação, contactada pela Renascença, as escolas devem agora “fazer um levantamento das necessidades para depois avançar com a compra, que pode ser adjudicada diretamente ou por concurso”.
Governo aprovou em Conselho de Ministros uma autorização de 6,5 milhões de euros em despesa para as escolas adquirirem novos equipamentos, mas professores de informática estão de greve a partir de 8 de abril.
Em 75 mil alunos, pouco mais de 500 conseguiram identificar um mapa da Península Ibérica. A Associação de Professores de Geografia lamenta, mas aponta atenuantes como o nervosismo dos alunos e a dificuldade de interpretação da pergunta que lhes é feita.
No relatório sobre as provas realizadas no último ano letivo, o Instituto de Avaliação Educativa diz que o modelo digital não teve "um impacto significativo" nos resultados. Dificuldades vão de apontar a Península Ibérica num mapa a pesquisar informação na internet.
O Diário de Notícias divulgou, esta terça-feira, os resultados "desastrosos" das provas de aferição, com os diretores a lamentar a demora na divulgação.
Em declarações à Renascença, Filinto Lima lamenta que os resultados das provas de aferição surjam em janeiro e não no arranque do ano letivo, altura ideal para programar o ano de ensino..
Sem precisar o número de provas que não se realizaram devido à greve, a federação lista 59 escolas onde a paralisação se fez sentir, referindo que em algumas, como nos agrupamentos de Cinfães, Ílhavo e Macieira, nenhum aluno fez a prova de Português e Estudo do Meio.