Elementos da PSP e GNR protestaram em Lisboa, Faro e Braga. Representantes sindicais entregaram uma carta aberta para exigir atualizações salariais e um subsídio de risco.
António Ramos marcou presença no protesto de polícias pertencentes ao Movimento Zero, no aeroporto de Lisboa. Manifestação oficial está marcada para as 16h00.
Sindicatos mostram cada vez menos tolerância para promessas não cumpridas. Por outro lado, parece óbvio que a área da segurança continua a não ter o dinheiro de que precisa. Por exemplo, para aquilo que os polícias mais querem, razão pela qual os protestos continuam.
Sindicatos da PSP e associações profissionais da GNR reúnem-se esta quinta-feira com o secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Antero Luís.
Os protestos em aeroportos tornaram-se mais comuns ao longo dos últimos anos e são vistos como forma de causar maior impacto por parte dos manifestantes.
O processo foi aberto pela direção nacional da PSP depois do ex-sindicalista Manuel Morais ter afirmado sentir "nojo" da presença do deputado de extrema-direita na manifestação.
A manifestação das forças de segurança foi um dos temas em destaque no "Conselho de Diretores" desta semana, com Graça Franco, Henrique Monteiro e Pedro Santos Guerreiro.
Cerca de 13 mil elementos das forças de segurança manifestaram-se esta quinta-feira, em Lisboa, para exigir melhores condições de trabalho e salariais.
Este protesto de polícias, militares da GNR e apoiantes é um dos maiores de sempre de forças de segurança, deixando a ameaça de uma nova concentração a 21 de janeiro caso o Governo, através do Ministério da Administração Interna, não solucione as reivindicações da classe: melhores condições salariais e profissionais.