Advogado dos moradores defende que acórdão do Tribunal Central Administrativo do Norte manda repetir todo o procedimento contestado pelos moradores do edifício.
Hoje, a VianaPolis informou ter chegado a acordo com um casal que detinha um apartamento no prédio Coutinho, em Viana do Castelo, onde, segundo aquela sociedade, ainda permanecem sete pessoas em cinco frações.
Demolição do edifício está prevista desde 2000, mas ainda não foi concretizada porque os moradores interpuseram uma série de ações em tribunal. No prédio, viviam cerca de 300 pessoas, restando agora nove.
Ministro revela que a sociedade VianaPolis "custa cerca de 30 mil euros por mês". No edifício restam nove moradores, cujo despejo esteve previsto para dia 24 de junho.
Violação de direitos, ocupantes ilegais, moralidade e legalidade. A polémica em redor da demolição do prédio Coutinho, em Viana do Castelo, é o tema analisado este sábado no Em Nome da Lei.
"Estamos a fazer a conta de quanto é que está a custar à sociedade VianaPolis desde outubro de 2016", disse o ministro do Ambiente aos jornalistas esta sexta-feira.
Ação exige a reposição da água, luz, gás que, entretanto, foram cortados no edifício, anuncia o advogado. VianaPolis vai pedir a "revogação do despacho".