Jornada decorre este sábado em Fátima. A presidente da Comissão Episcopal defende a necessidade de viragem ao essencial para se poder acudir às periferias.
Há um ano, uma cerca sanitária colocou Odemira nas bocas do mundo, por causa das condições desumanas de vida de imigrantes, sobretudo trabalhadores temporários em explorações agrícolas.
Passam a vida a ouvir "os políticos a apregoar" que são a geração mais qualificada de sempre, mas isso não se reflete na estabilidade laboral e nos salários. Pedem "condições à altura do talento português" que não os obrigue a emigrar ou a "sobreviver em Lisboa". O diretor do Observatório das Desigualdades alerta: a distância entre a taxa de desemprego geral e a taxa de desemprego jovem "nunca foi tão grande" e "aproveitar o potencial dos mais jovens" deveria ser uma das grandes prioridades do novo governo.
Call centers em greve a 31 de dezembro e 1 de janeiro. Além do aumento dos salários, que para a maioria dos trabalhadores, pouco ultrapassa a remuneração mínima, o sindicato exige o reconhecimento das funções como profissão, contratação coletiva e a redução da precariedade, que afeta cerca de 70% dos mais de 110 mil trabalhadores.
A secretária-geral da CGTP explicou os motivos para a manifestação e fez muitas críticas ao Governo socialista por não permitir um aumento de salários.
Deputada Diana Ferreira reage aos números avançados pela Renascença, que apontam para oito empregos precários em cada dez criados. É “uma realidade efetivamente brutal”, diz.
O número de empregados no país bateu recordes em julho, atingindo o valor mais alto desde 1998. Mas se a quantidade cresce para níveis históricos, a qualidade deixa muito a desejar. Quase 80% dos novos contratos são a termo ou a recibos verdes e metade entrou a ganhar menos de 900 euros. Sindicatos dizem que a regra passou a ser “contratar a prazo”.
Jerónimo deixou recado sobre despedimentos coletivos e abusos laborais como a desregulação de horários. O primeiro-ministro garantiu que vai propor lei para combater a precariedade.