O voto de protesto, em forte crescimento eleitoral, não significa que as coisas estejam pior, nem representa uma solução de Governo. Trata-se, realmente, de um exercício de ficção, desligado da realidade, que consola quem o faz, sem resolver nada.
De campanhas de desinformação à “incitação ao ódio”, “os populistas têm trabalhado bastante bem” as redes sociais. A investigadora Susana Salgado alerta que a literacia e a regulação da Internet são fundamentais para manter a “qualidade da democracia”, mas receia que “já não sejam suficientes”.
Os populistas de direita fazem sucesso na Alemanha e no resto da Europa. Um novo partido alemão de extrema-esquerda acredita ter descoberto o segredo para os destronar. A Renascença falou com o politólogo Frank Decker.
O argumentário de André Ventura mudou, mas isso não significa que esteja mais moderado. Nos debates televisivos deste ano, de acordo com uma análise da Renascença, o líder do Chega nunca referiu temas como a comunidade cigana, cortes no RSI ou o fim das subvenções vitalícias. Especialistas falam em estratégia para captar eleitorado ao centro, decalcada da extrema-direita europeia. E sublinham: os partidos de centro-direita que se aproximam desta retórica “não só não ganham mais votos, como aumentam os votos na direita radical.”
"Os populistas alimentam-se do medo, nós, socialistas, temos de alimentar a Europa de confiança", afirmou este sábado em Barcelona, onde recebeu o Prémio para os Valores Europeus do Partido Socialista da Catalunha.
Portugal é um dos nove países em que partidos populistas seguem em segundo ou terceiro lugar nas sondagens, em conjunto com países como Alemanha e Espanha.
No Dia Mundial dos Direitos Humanos, e pelos 75 anos da sua declaração universal, Inês Espada Vieira diz que, mais do que repensar o papel da ONU, é urgente que os seus membros se empenhem a sério, como de início, na defesa da paz mundial, e é preciso “desmontar medos” e contrariar o discurso populista, que vê os refugiados “como inimigos”. A presidente do Centro de Reflexão Cristã garante que este organismo católico, criado em 1975, quer continuar a ser “espaço de encontro, onde podemos discordar”.
No Dia Mundial dos Direitos Humanos, e pelos 75 anos da sua declaração universal, Inês Espada Vieira diz que, mais do que repensar o papel da ONU, é urgente que os seus membros se empenhem a sério, como de início, na defesa da paz mundial, e é preciso “desmontar medos” e contrariar o discurso populista, que vê os refugiados “como inimigos”. A presidente do Centro de Reflexão Cristã garante que este organismo católico, criado em 1975, quer continuar a ser “espaço de encontro, onde podemos discordar”.
João Costa deixou o alerta na Conferência "Mundo em transição - O poder dos jovens na mudança global", uma iniciativa da Renascença em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
João Costa deixou o alerta na Conferência "Mundo em transição - O poder dos jovens na mudança global", uma iniciativa da Renascença em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Para as infrações à lei, temos os tribunais. Para a falta de ética, temos o descrédito nas instituições, a indignação, o abstencionismo e a polarização. É esta a passadeira que queremos estender ao populismo?