Estudo liderado pelo Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) chegou à conclusão de que quem mora em contexto desfavorecido, e tem apenas o nível de escolaridade básico, tem risco acrescido de morte em 31%.
O padre Jardim Moreira diz à Renascença que, em matéria de luta contra a pobreza, “deve ser tudo revisto, se queremos que não seja o próprio sistema a criar exclusão”. Congresso que assinala os 30 anos da Rede Europeia Anti-Pobreza em Portugal começa no final do mês.
A proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) contempla um acréscimo de 200 euros ao mínimo de existência, elevando para 9.415 euros o patamar de rendimento até ao qual os contribuintes não pagam IRS, nas liquidações de 2022.
Estudo liderado pela Nova School Of Business and Economics demonstra como os bens essenciais têm um peso muito superior no orçamento das famílias mais carenciadas.E propõe valores a transferir para que os mais pobres mantenham o poder de compra.
No debate do programa do Governo, no Parlamento, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social afirmou que não se pode “desperdiçar 20% das nossas crianças”, em risco de pobreza e exclusão”, sendo essa “a nossa missão”.
Em 2021, as famílias em dificuldades gastaram, em média, 860 euros por mês em créditos, para um rendimento de 1.100 euros. Desemprego, precariedade e perda de salário representam 80% dos 30 mil pedidos de ajuda.
Habitação, saúde e atividades de lazer são as áreas mais difíceis. Uma em cada dez famílias monoparentais vive em situação de pobreza extrema. 45% das famílias teve uma redução de rendimentos durante a pandemia da Covid-19.