Portugal era o oitavo país da União Europeia com maior taxa de risco pobreza ou exclusão social. Os grupos mais vulneráveis eram as mulheres (duas em cada dez), as pessoas com escolaridade até ao ensino básico e os desempregados (quatro em cada dez).
O presidente da Cáritas Diocesana do Porto, Paulo Gonçalves, adianta que no primeiro trimestre do ano aumentaram em 20% os pedidos de apoio. Responsável fala de "meses tormentosos".
Onze viaturas, material escolar e hospitalar, alimentação - sobretudo leite em pó - são alguns dos bens que partem este sábado para a Guiné-Bissau, numa missão humanitária da responsabilidade de uma Instituição Particular de Solidariedade Social de Porto de Mós.
No Da Capa à Contracapa desta semana falamos sobre quem acode às pessoas em situação de sem-abrigo? As organizações no terreno retratam uma realidade mais grave do que revelam as estatísticas. Por outro lado, as autarquias reclamam mais apoio da Administração Central. É possível travar esta espiral de agravamento da situação? Para nos ajudar a responder a estas e outras perguntas convidámos Carmo Fernandes, diretora-geral dos Albergues do Porto; e Sónia Nobre, investigadora da Universidade Nova de Lisboa, que fez uma tese de doutoramento em Ecologia Humana sobre mulheres sem-abrigo.
"Eu estou no trabalho de combate à pobreza há 30 anos e não me lembro de termos nunca assumido uma meta tão ambiciosa", afirma a coordenadora da Estratégia Nacional de Combate à Pobreza.
Iniciativa decorre de 5 a 12 de março e inclui o Peditório Público que reverte para toda a rede nacional da Cáritas. Instituição católica lembra importância deste apoio para continuar a ajudar as cerca de 120 mil pessoas que assiste em todo o país.