Luís Graça explica que os resultados deste estudo permitem "olhar para o futuro com uma perspetivava animadora no sentido em que apesar de o vírus ter vindo a evoluir para variantes diferentes, a proteção que é conferida pelas variantes anteriores é substancial e permanece ao longo do tempo em níveis muito significativos".
A faixa etária em análise é dos 12 aos 15 anos. Em curso está também a avaliação da dose de reforço da vacina anticovid-19 a adolescentes de 16 e 17 anos. Isto, no dia em que o ECDC vem deixar alertas sobre esse avanço.
A farmacêutica norte-americana está a trabalhar com o grupo alemão BioNTech, com quem já tinha desenvolvido a vacina contra a Covid-19. Nova vacina destina-se à população adulta entre os 18 e os 55 anos.
Estudos sugerem que o tratamento "tem o potencial de manter concentrações de plasma muito superiores à quantidade necessária para evitar que a Ómicron se replique nas células".
São cinco milhões de doses em janeiro, mais cinco milhões em fevereiro e dez milhões em março. Se já estiverem disponíveis na altura, as vacinas virão adaptadas à variante Ómicron.