Perante os jornalistas, Heloísa Apolónia, membro da Comissão Executiva do PEV, discordou da data das eleições proposta pelo chefe de Estado, considerando que o ato eleitoral devia realizar-se mais cedo.
Mariana Silva disse parecer que "esta preocupação" de não haver um Orçamento do Estado o quanto antes "afinal já não é assim tão preocupante" e insistiu na mensagem transmitida durante as audiências com Marcelo Rebelo de Sousa.
José Luís Ferreira afirmou que transmitiu ao Presidente da República que consideravam “desnecessária a dissolução do parlamento e a convocação de eleições”.
Ficou decidido no Conselho Nacional do PEV que, "tal como está", a proposta do Governo "terá o voto contra" do partido. Mas que "há ainda tempo até à votação na generalidade para procurar soluções com vista a viabilizar o Orçamento do Estado para 2022".
Neste ano, o emprego deverá atingir "níveis pré-pandémicos, com perspetivas de melhorar no ano que vem", avançou o ministro das Finanças à delegação do PEV, que quer ver "reflexos na vida material das pessoas".
Segundo José Luís Ferreira, a CDU "fez renascer a esperança de colocar um fim às políticas de massacre social que o PSD e o CDS se preparavam para continuar".
O Conselho Nacional do Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) foi este sábado eleito por unanimidade na 15.ª Convenção, reunida em Lisboa, disse à Lusa fonte desta força política.
"Os Verdes" (PEV) pretendem que o executivo socialista, "ao nível do Conselho Europeu, cuja presidência exerce até junho do presente ano, defenda a redução de emissões de gases com efeito de estufa no mínimo em 60%, com esforços para atingir os 65%, até 2030, com valores de referência de 1990".
Este ano o Governo também decidiu cancelar todas as provas de aferição e os exames finais do 9.º ano, devido à pandemia, mantendo apenas os exames nacionais do secundário, que não vão, no entanto, contar para a classificação média, mas apenas para as candidaturas ao ensino superior.