A menos de uma semana do Congresso de Almada, a Renascença entrevista os três mais recentes secretários-gerais do PCP no Forte de Peniche. Carlos Carvalhas, Jerónimo de Sousa e Paulo Raimundo traçam o retrato de um partido que se vê a braços com perdas eleitorais sucessivas. “O partido é como é”, resume o atual secretário-geral, que promete uma renovação do Comité Central com mais jovens e mais mulheres.
Paulo Raimundo, Jerónimo de Sousa e Carlos Carvalhas ainda sentem o peso inscrito nas paredes do Forte de Peniche, de onde Álvaro Cunhal fugiu em 1960. Os três últimos secretários-gerais do PCP dão uma entrevista inédita à Renascença, para ver, ouvir e ler esta segunda-feira.
Era no parlatório do Forte de Peniche que os presos políticos recebiam as visitas da família, durante a ditadura. Paulo Raimundo, Jerónimo de Sousa e Carlos Carvalhas sentam-se naqueles mesmos bancos para responder a um questionário rápido da Renascença. Uma grande entrevista aos três líderes do PCP é publicada esta segunda-feira.
Em vésperas do congresso do partido, numa entrevista conjunta que será publicada a 9 de dezembro, o atual secretário-geral comunista e os dois antecessores falam sobre o momento do país, do mundo, sobre os desafios políticos e a vida interna do partido. “É um momento único”, justifica o diretor-adjunto de informação, Arsénio Reis.
O Tribunal Judicial de Leiria condenou a jovem acusada de ter matado a irmã, em Peniche, a 12 anos e três meses de prisão, pelos crimes de homicídio qualificado e profanação de cadáver.
João Oliveira, cabeça de lista da CDU ao Parlamento Europeu, visitou o Museu Nacional da Resistência e Liberdade. Ao lado, um dos presos políticos que foi libertado dois dias depois do 25 de Abril.
Durante a ditadura, a Fortaleza de Peniche funcionou enquanto prisão política, donde, com o 25 de Abril de 1974, os respetivos presos foram libertados dois dias depois.