Em causa está a intenção manifestada pelo ministro do Ambiente de propor uma lei para atuar sobre as margens de comercialização dos combustíveis. Para o comentador da Renascença, uma eventual intervenção estatal no preço dos combustíveis só se justifica se houver "falta de concorrência em prejuízo do consumidor". Contudo, Matos Fernandes não fala da fixação de preço, "fala da fixação da margem de lucro, que não é a mesma coisa, nem é tão simples de calcular", avisa Pedro Santos Guerreiro
A decisão anunciada pelo ministro da Economia sobre Vítor Fernandes poupa o Governo "àquilo que, obviamente, ia ser uma polémica". Já sobre a atuação do Banco de Portugal, Pedro Santos Guerreiro dá o benefício da dúvida. "Não creio que fique mal, até aqui: Vítor Fernandes foi banqueiro a vida toda, passou pelos seguros. Ele é, efetivamente, do setor financeiro e, até ao momento em que o Banco de Portugal analisou a sua idoneidade, não havia qualquer indício. Agora, há factos novos".
Comentário de Pedro Santos Guerreiro analisa a "detenção do ano" de Luís Filipe Vieira e a sucessão no Benfica. A primeira-ministra da Islândia é outra das personalidades da semana: o país está a experimentar a aplicação da semana dos quatro dias. Na Cultura, destaque para Tiago Rodrigues, que assume a direção do festival de teatro de Avignon.
Boris Johnson anunciou esta segunda-feira que, a partir de 19 de julho, o distanciamento social deixa de ser obrigatório, bem como o uso da máscara, e deixa de haver restrições de viajar para países que constam da lista de risco, como Portugal. "É um atestado de desresponsabilização do Estado e de grande irresponsabilidade", critica Pedro Santos Guerreiro no seu habitual espaço de comentário.
Pedro Santos Guerreiro destaca o juiz Carlos Alexandre, o vice-almirante Gouveia e Melo e Sandra Oliveira, a criadora dos Jardins Efémeros, em Viseu, como personalidades da semana.
O autarca Fernando Medina, o empresário Paulo Ramos e a vereadora da Câmara de Mértola, Rosinda Pimenta, são as personalidades da semana para o jornalista Pedro Santos Guerreiro.
Pedro Santos Guerreiro considera que é preciso perceber quais são as razões do aumento de casos em Lisboa e o Governo fala de forma vaga. O comentador espera que não seja uma forma de esconder o que se passou com a festa do título de campeão do Sporting, cujo impacto ficou sem se conhecer.
"Das duas uma, ou houve um erro no sentido em que as autoridades espanholas tomaram decisões sem estarem coordenadas com o Governo ou, então, o que aconteceu foi uma pressão diplomática que levou a este recuo", referiu Pedro Santos Guerreiro, a propósito do pedido de desculpas de Espanha, depois de, nas últimas horas, ter avançado com a exigência de teste Covid negativo ou certificado de vacinação completa a quem viajasse de Portugal.
"Felizmente, isto durou muito poucas horas, porque há poucas razões sanitárias que o justifiquem neste momento. Aliás, Espanha tem uma situação epidemiológica pior do que a de Portugal", acrescentou.
Noutro plano, o apoio do Conselho de Segurança à continuidade de António Guterres como secretário-geral da ONU "é o reconhecimento das competências diplomáticas e humanísticas" do antigo primeiro-ministro.
Coletivo de juízes agendou audiências para estas segunda e terça-feira no julgamento sobre três crimes de abuso de confiança, no âmbito da Operação Marquês, mas as diligências foram adiadas uma semana. Para Pedro Santos Guerreiro, este adiamento "acaba por ser uma caricatura" do que isto significa. O principal processo, envolvendo Salgado, "é o do GES, que é muito mais complexo e nunca mais chega a julgamento. Mas basta lembrar que Salgado foi arguido no caso das rendas de energia, foi constituído arguido no processo Monte Branco que começou a ser julgado há nove anos". Pedro Santos Guerreido Este adiamento de hoje acaba por ser só para sublinhar os atrasos sucessivos em processos à volta de um homem que está prestes a fazer 77 anos e que ainda não chegou a julgamento em nenhum destes casos e está muito longe do trânsito em julgado.
Coletivo de juízes agendou audiências para estas segunda e terça-feira no julgamento sobre três crimes de abuso de confiança, no âmbito da Operação Marquês, mas as diligências foram adiadas uma semana. Para Pedro Santos Guerreiro, este adiamento "acaba por ser uma caricatura" do que isto significa. O principal processo, envolvendo Salgado, "é o do GES, que é muito mais complexo e nunca mais chega a julgamento. Mas basta lembrar que Salgado foi arguido no caso das rendas de energia, foi constituído arguido no processo Monte Branco que começou a ser julgado há nove anos". Pedro Santos Guerreido Este adiamento de hoje acaba por ser só para sublinhar os atrasos sucessivos em processos à volta de um homem que está prestes a fazer 77 anos e que ainda não chegou a julgamento em nenhum destes casos e está muito longe do trânsito em julgado.
Qual é a regra? Pedro Santos Guerreiro pede "clareza" e diz não perceber por que razão o Porto pode celebrar o São João, quando o Governo determina que as festas dos Santos Populares estão proibidas. "Tudo isto prenuncia, outra vez, exceções que ameaçam a adesão popular àquilo que é a regra", avisa.