O encontro ocorreu um dia depois de o Congresso espanhol, sob proposta da oposição conservadora e com o voto contra dos socialistas, ter instado o governo a reconhecer González como presidente da Venezuela como vencedor das últimas eleições no seu país.
Os resultados estão também a ser questionados por parte da comunidade internacional, que está a pedir para serem publicadas as atas das mesas eleitorais, para serem confirmados os votos anunciados oficialmente.
Esta queixa, lê-se ainda no documento, não é "um ataque ao Poder Judicial", mas antes, precisamente, uma defesa face a um dos seus membros que "se afastou" do exercício adequado da lei.
Audiência ao primeiro-ministro espanhol mantém-se para dia 30 de julho na residência oficial, com o juiz a referir que Sánchez foi convocado na qualidade de marido de Begona Gómez e não como chefe de Governo.
O primeiro-ministro invoca a lei do processo penal espanhola, que prevê que o chefe do Governo preste declarações perante um juiz por escrito em casos relacionados com o exercício do cargo.
Na denúncia contra Begoña Gómez, estavam em causa ligações a empresas privadas que receberam apoios públicos durante a crise da pandemia de covid-19 ou assinaram contratos com o Estado quando o marido era já primeiro-ministro.
Presidente da Argentina chamou "corrupta" à mulher de Pedro Sánchez. O Governo espanhol retaliou por via diplomática, apesar de criticado pela oposição conservadora.