Pedidos de asilo a Espanha aumentaram 37,3% no ano passado, para o maior número de sempre, e só a Alemanha e a França receberam mais solicitações dentro da UE, revelou o relatório anual da organização não-governamental Comissão Espanhola de Ajuda ao Refugiado.
Principais nacionalidades são Gâmbia, Afeganistão e Colômbia, revelou hoje a Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR). 75% dos novos pedidos foram apresentados dentro do território português.
Os novos regulamentos foram aprovados em Bruxelas, numa sessão interrompida por manifestantes que gritaram "este pacto mata", e têm agora de receber o carimbo final dos 27 países da União Europeia. A aprovação foi incerta até ao último momento.
Situação provoca congestionamento nos serviços de atendimento, com os requerentes mantidos durante dias e até semanas em salas sobrelotadas e sem condições mínimas, incluindo de higiene.
Na sua primeira entrevista, o presidente da Agência para a Integração, Migrações e Asilo diz que o impacto positivo do trabalho deste novo organismo só “será visível decorrido um largo período de tempo”.
Na sua primeira entrevista, o presidente da Agência para a Integração, Migrações e Asilo diz que o impacto positivo do trabalho deste novo organismo só “será visível decorrido um largo período de tempo”.
São mais mil mortos do que o registado em 2022. Ainda assim, o ano termina na União Europeia com a aprovação de um Pacto sobre Asilo e Migrações considerado "histórico", mas que algumas forças políticas e ativistas no terreno consideram ter o dedo da extrema-direita.
Os sírios foram quem mais novos pedidos de asilo apresentou, seguidos dos turcos, afegãos, venezuelanos e colombianos. Alemanha foi o país mais procurado.