Durante a manhã deste domingo, o segundo dia do “Rejoice!” arrancou com os encontros Rise Up. A paz foi o tema central da catequese que desafiou os jovens a serem "construtores da paz".
Aos fiéis presentes na Praça de São Pedro, o Santo Padre sublinhou que “a vida que nos foi dada pelo Espírito Santo é vida eterna” e que “a fé nos liberta do horror de ter de admitir que tudo termina aqui, que não há redenção para o sofrimento e a injustiça que reinam soberanos na terra”.
O Papa Francisco convocou todos os fiéis a rezar pela paz no mundo, nos próximos dias 6 e 7 de outubro, pedindo a intercessão de Nossa Senhora. Um apelo acolhido pelos bispos portugueses.
Iniciativa acontece pelo 19.º ano consecutivo. De acordo com a AIS, no ano passado participaram na oração mais de um milhão de crianças em 80 países, em todos os continentes.
Pessoas e instituições são convidadas a participar nesta iniciativa a 21 de setembro, Dia Internacional da Paz, pendurando na janela de casa ou do local de trabalho um pano branco, como um lençol, bandeira, fronha ou toalha.
A paz não é um objetivo ou um propósito em si mesmo, mas o resultado de um longo caminho, promotor desta maior dignidade, que é justiça, inclusão, integração proximidade.
Hoje precisamos de seguir o exemplo de São Francisco e ousar sonhar um mundo novo. Precisamos de lançar a semente de um novo espírito de amizade e fraternidade, tal como Francisco há 805 anos.
Iniciativa lançada a 1 de maio pelo movimento internacional Economia de Francisco é inspirada na viagem que o Santo de Assis fez ao Egito, há 850 anos. Carlos Figueira, que integra o movimento, falou à Renascença sobre a etapa em Lisboa e os objetivos da caminhada, que até setembro quer cumprir, em passos dados, o equivalente aos quilómetros que ligam Assis à Terra Santa.
De acordo com o índice global de paz de 2023, Portugal desceu um lugar na tabela, ocupando agora a sétima posição, mas a Comissão Justiça e Paz assegura que o dado não é preocupante.