O secretário-geral do PCP reiterou que são necessários "sinais que levem à continuação da paz, não à continuação da guerra, porque os resultados da continuação da guerra estão à vista".
O líder comunista anunciou este sábado que "face à necessidade de assegurar o acesso de todos à saúde, o PCP irá entregar iniciativas legislativas para garantir a comparticipação total de medicamentos aos idosos, aos doentes crónicos e utentes com carência económica".
Líder do PCP repudia declarações do presidente do Santander Totta, que criticou os comportamentos dos portugueses, com "padrões de consumo elevados, a jantarem fora à sexta-feira" à noite.
"O nosso papel não é derrubar governos", dispara Paulo Raimundo em entrevista ao Hora da Verdade da Renascença e do jornal Público. O secretário-geral do PCP diz-se concentrado em "forçar" o Governo a responder "aos problemas que as pessoas enfrentam". Garante que os comunistas não têm "nenhuma obsessão com eleições antecipadas", nem veem o Presidente da República a dar sinais de querer dissolver o Parlamento ou demitir o Governo. "Não lhe passa pela cabeça"
"O Governo foi por um mau caminho" ao pedir um parecer à Procuradoria Geral da República sobre a paralisação dos professores. Paulo Raimundo espera estar "completamente enganado", mas teme que esse seja um sinal para mexidas na lei da greve. O líder comunista considera "inevitável" que o ministro da Educação repense sobre a falta de "disponibilidade para negociar"