A ameaça de Vladimir Putin ao Ocidente e a entrada de Passos Coelho na campanha são os temas centrais do Visto de Fora desta semana, com Begoña Iñiguez e Olivier Bonamici.
O arranque da campanha eleitoral ficou marcado por dois factos que ocuparam boa parte do debate político: declarações de José Luís Carneiro, sobre alegadas conversações secretas à direita, e de Pedro Passos Coelho, que relacionou imigração com insegurança.
Líder do Chega garante que não quer "país de portas fechadas", mas aproveita deixa de Passos Coelho para abanar partidos à direita do PS e para dizer que consigo "os portugueses estão primeiro".
A sombra de Passos Coelho continuou a pairar sobre a campanha, neste terceiro dia de estrada. PS, PCP e BE gostariam de o ver mais vezes. Chega insinua proximidades. Montenegro distancia-se da suposta ligação entre imigração e insegurança e promete demitir-se se cortar pensões.
A campanha eleitoral passou o dia a falar do antigo primeiro-ministro. Luís Montenegro prometeu mesmo que se demitia se tivesse de cortar as penões de reforma.
Candidato a primeiro-ministro foi "apertado" esta terça-feira por duas idosas, que ainda não esqueceram os cortes nas reformas durante os tempos da troika.
Líder do PS recordou medidas do antigo primeiro-ministro durante o resgate financeiro. "Nas pensões, caras e caros camaradas, não só foram além da "troika" como tentaram com que os cortes fossem permanentes", acusou.
Líder do Chega aproveita aparecimento de ex-primeiro-ministro para sugerir que PSD e Chega vão ter de se entender e deixa convite a Passos Coelho: "Desconfio que até ao fim do ano ainda se muda para o Chega".