Pedro Nuno Santos assumiu que não obstaculizará a formação de um Governo minoritário da AD, já que não tem uma maioria alternativa para apresentar no parlamento e, por isso, não votará a favor de nenhuma moção de rejeição a esse executivo.
João Costa disse também que o PS "não pode entregar a oposição ao Chega" e não deve anular-se "enquanto principal partido da oposição", o que seria "muito mau para a democracia".
Mesmo sem saber o resultado dos votos da emigração, o líder do PS assume-se como o líder da oposição e avisa a AD que "não conte com o PS para governar". Os socialistas não travam a viabilização de um Governo de direita, mas aprovar o Orçamento do Estado para 2025 é "praticamente impossível".
Muitas das sondagens sobrestimaram as intenções de voto na Aliança Democrática. Já o PS foi subestimado por duas empresas e sobrestimado por uma. Nos resultados eleitorais, a direita (sem o Chega) tem uma desvantagem de cinco pontos face à percentagem de votos da esquerda - que fica perto dos 40%.
Primeiro-ministro demissionário reconhece que o PS "teve uma descida muito significativa da sua votação" e "há indiscutivelmente uma subida fortíssima do Chega".
Sondagens à boca das urnas mostram uma maioria à direita, com três delas a colocarem o PS ainda dentro do intervalo de votos da AD. No melhor cenário, uma aliança de direita entre a AD e a IL terá 103 deputados.