Notícia confirmada pelo Ministério das Finanças. A saída terá sido justificada com a existência de uma postura mais reativa do que preventiva da administração.
A legislação do mercado de capitais exige, no entanto, que qualquer investidor comunique à CMVM e à sociedade cotada "a ultrapassagem de determinados limiares de participação no capital social de uma sociedade cotada".
Primeiro-ministro defende que a aquisição de 0,24% das ações dos CTT pela Parpública não foi revelada publicamente para não aumentar a cotação. Operação foi feita “por cautela", para evitar a disrupção do serviço numa altura em que estava a terminar um contrato de concessão do Serviço Postal Universal.
Para o comentador da Renascença é também importante “saber se havia pessoas com acesso a informação e que teriam feito uso dessa informação para seu benefício pessoal”.
João Paulo Batalha, da Frente Cívica, defende mais esclarecimentos sobre o caso da compra de ações dos CTT pelo Estado. É preciso esclarecer “potenciais problemas até de manipulação de mercado e na condução deste negócio”, sublinha.
A iniciativa de comprar ações dos CTT não terá partido do Ministério das Infraestruturas, liderado na altura por Pedro Nuno Santos. O negócio terá sido discutido em reuniões de trabalho do Governo, mas não foi a Conselho de Ministros, disse à Renascença fonte próxima do processo.