Aos jornalistas, na viagem de regresso de Juba, no Sudão do Sul, o Papa Francisco voltou a falar sobre a forma como a Igreja Católica vê os homossexuais. Revelou também que ainda não foi a Kiev, porque, “de momento”, “é impossível ir a Moscovo”.
O Papa quis deixar uma mensagem de esperança e de paz no último dia da visita ao Sudão do Sul. “Esperança é a palavra que quero deixar a cada um de vós, como um dom a compartilhar, como uma semente que dá fruto”. Foram seis dias em que o Papa visitou dois países do continente africano marcados pela guerra.
Mais um apelo sincero para manter viva a esperança e construir a paz nas palavras do Papa Francisco na conclusão da missa no Mausoléu 'John Garang', em Juba.
Na Eucaristia que encerrou a sua visita ao mais jovem país do mundo, Francisco voltou a lembrar “a dor, angustias e anseios” que a população traz “no coração”, e a tristeza pela guerra que marca o quotidiano do Sudão do Sul, para pedir “não nos deixemos corromper pelo mal!”.
As missionárias combonianas a viver no Sudão do Sul dizem ver "um povo que quer verdadeiramente paz e reconciliação" e destacam a importância de o papa ter posto o jovem país no mapa com esta viagem.
Lado a lado, os três líderes religiosos quiseram dar o exemplo de unidade, não só no diálogo com os responsáveis políticos deste país, mas a nível espiritual.
Num encontro com deslocados do Sudão do Sul, Francisco apelou com “todas as forças” para que “se faça cessar todo o conflito, e se retome seriamente o processo de paz”.