Na audiência-geral desta quarta-feira, Francisco destacou dois factores que considera as maiores ameaças ao Peru: a degradação ecológico-ambiental e a corrupção. Francisco referiu também os violentos protestos realidade com a visitia apostólica ao país.
No voo de regresso a Roma, Francisco pediu "desculpa" se magoou vítimas de abusos sexuais por membros da Igreja. Em causa estão comentários do Papa no dia 19, quando questionado pelos jornalistas sobre o caso do bispo chileno Juan Barros, que algumas vítimas acusam de ter encoberto casos de abusos. Francisco defendeu-o, dizendo que não existiam "provas" e que o que se dizia contra ele era "calúnia". Esta segunda-feira, o Papa admitiu que a forma como se expressou pode ter causado "feridas" e que não era sua intenção, mas reafirmou que não há "evidências" contra o bispo Barros.
Francisco descarta a ideia de que a prática de casamentos em locais exóticos se generalize. "Está a imaginar cruzeiros com casamentos a bordo? O que seria!"
O Papa Francisco despediu-se da América do Sul na Base Aérea Las Palmas, no Peru, numa celebração para mais de um milhão de pessoas. A 22ª viagem apostólica de Francisco durou seis dias, nos quais o Papa visitou o Chile e o Peru.
No último dia de visita ao Peru, o Papa visitou o Santuário do Senhor dos Milagres, onde se encontrou com as religiosas de vida contemplativa, que, apesar do voto de clausura, tiveram autorização para ir ter com Francisco.
O Papa, durante o Angelus no Peru, perante uma plateia de milhares de jovens, pediu que se rejeitasse qualquer manipulação da realidade e sublinhou que "não se pode aplicar 'photoshop' ao coração". No final da celebração, Francisco apelou ao fim da violência no Congo que este domingo já fez cinco mortos.