O Papa quis deixar uma mensagem de esperança e de paz no último dia da visita ao Sudão do Sul. “Esperança é a palavra que quero deixar a cada um de vós, como um dom a compartilhar, como uma semente que dá fruto”. Foram seis dias em que o Papa visitou dois países do continente africano marcados pela guerra.
Esta sexta-feira, Francisco encontrou-se com os bispos da República Democrática do Congo. No seu discurso, o Santo Padre voltou a referir-se à opressão do povo congolês, admirando a forma como "abraça a fé com entusiasmo" e "não perde a esperança" na paz.
O Papa Francisco usou em Kinshasa palavras duras para desmascarar as terríveis formas de exploração desumana, os conflitos étnicos e as tentativas de fragmentação da República Democrática do Congo (RDC).
No discurso diante de 65 mil fiéis, Francisco sublinhou que os jovens são uma "riqueza única, irrepetível e incomparável" na construção do futuro. No final do encontro, no Estádio dos Mártires de Pentecostes, o Santo Padre e os jovens congoleses uniram vozes no apelo à honestidade.
Francisco encontrou-se com jovens, num estádio de Kinshasa, em clima de festa. “Oração, comunidade, honestidade, perdão e serviço" são, na perspetiva do Papa, os cinco ingredientes fundamentais “para se construir o futuro”.