A vitória da AD parecia conquistada com as primeiras projeções de resultados, apesar de a diferença para o PS ficar na margem de erro. Mas, com as horas a passarem, a luta foi quase voto a voto. Só quando Pedro Nuno Santos assumiu a derrota é que se respirou de alívio na coligação que junta PSD, CDS e PPM. O Chega, de André Ventura, fez história. E, à esquerda, o Livre foi a grande revelação.
Inês Sousa Real foi a última líder partidária a ser eleita, mas nem por isso fala em derrota. PAN continua "solteiro" no Parlamento e não esclarece se está aberto a uma união de facto com a AD. No filme da noite eleitoral do PAN, Marcelo foi o convidado especial nas críticas.
Muitas das sondagens sobrestimaram as intenções de voto na Aliança Democrática. Já o PS foi subestimado por duas empresas e sobrestimado por uma. Nos resultados eleitorais, a direita (sem o Chega) tem uma desvantagem de cinco pontos face à percentagem de votos da esquerda - que fica perto dos 40%.
Sondagens à boca das urnas mostram uma maioria à direita, com três delas a colocarem o PS ainda dentro do intervalo de votos da AD. No melhor cenário, uma aliança de direita entre a AD e a IL terá 103 deputados.
A cabeça lista do PAN por Lisboa falava aos jornalistas depois de ter exercido o seu direito de voto, cerca das 10h40, na Escola Básica 2,3 de Telheiras, em Lisboa.