“Quanto mais um vírus circula, mais oportunidades tem para mudar. Estas mudanças são normais e expectáveis, mas a maior parte pouco efeito tem no seu comportamento”, diz Organização Mundial da Saúde.
Os Estados-membros da Assembleia Mundial de Saúde apelaram ainda ao reforço da aplicação do código global sobre o recrutamento internacional do pessoal do setor.
Alerta surge numa altura em que os novos contágios não param de aumentar em toda a Europa. OMS avisa que a muitas unidades de cuidados intensivos na Europa vão chegar ao limite da sua capacidade nas próximas semanas.
O maior estudo feito até ao momento com doentes graves de Covid-19 e diferentes medicamentos existentes no mercado, incluindo o remdesivir, revelou que só o corticosteroide é comprovadamente eficaz.
Reponsável da OMS diz estarmos perante "uma situação muito grave, com mais casos semanais do que se verificava no primeiro pico da pandemia na Europa, em março passado".
Tedros Adanom reconhece que a OMS tem que tirar lições da crise provocada pelo novo coronavírus, mas aconselha todos os países e organizações a fazerem o mesmo.
Organização Mundial da Saúde admite "profunda preocupação" com número crescente de casos. Portugal é um dos países em que se verificou um aumento de pedidos de ajuda.
Organização Mundial de Saúde alerta que a pandemia está longe de estar terminada e mostra-se preocupada com a situação em África, América Latina e Europa de Leste.
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças recomenda calma e precaução no retorno à normalidade. O aumento do número de testes e o rastreamento imediato dos contactos de alguém infetado são duas medidas consideradas essenciais para que a pandemia não volte a ganhar terreno. A Universidade de Harvard fez um estudo que vai exatamente no mesmo sentido.
Roberto Roncon, coordenador do Centro de Referência de ECMO do Centro Hospitalar Universitário de São João, defende medidas progressivas para o “novo normal”. O médico internista admite que um segundo pico deixaria equipas médicas “em estado crítico” e teme que Portugal falhe nesta fase. Mais estados de emergência? “Nada substitui a responsabilidade de cada português”, diz.