Segundo a organização, os valores de emprego entre os homens deverão recuperar para valores pré-pandemia. Menos de metade das mulheres em idade ativa, no mundo inteiro, terão emprego este ano.
A Organização Internacional de Trabalho defende uma regulação internacional, já que, na maior parte dos casos, os trabalhadores destas plataformas não têm condições de trabalho minimamente dignas, regularidade de trabalho e de rendimentos, acesso à saúde e proteção social e à liberdade sindical.
Os 260 milhões de pessoas que estão a trabalhar de casa representam cerca de 7,9% do emprego mundial e 56% desses trabalhadores eram mulheres (146 milhões).
A pandemia acelerou o recurso às formas de trabalho digital, o que trouxe aspetos positivos, mas também revelou grandes fragilidades para os trabalhadores. Este foi o mote para o debate online organizado esta noite pela LOC/MTC (Liga Operária Católica/Movimento Trabalhadores Cristãos) e a Práxis -Reflexão e Debate sobre Trabalho e Sindicalismo.
As estimativas da Organização Internacional do Trabalho sobre o impacto da Covid-19 têm vindo a tornar-se mais pessimistas. OIT defende medidas de apoio à atividade económica, mas admite que só países de elevado rendimento terão capacidade para as financiar.
A OIT estima que existam mais de 152 milhões de crianças em trabalho infantil, 73 milhões das quais, na realização de trabalhos perigosos. A pobreza das famílias leva a que as crianças também sejam chamadas a contribuir para o seu sustento.