Espetáculos dentro e fora de portas dão uma nova vida à ópera em Portugal, num "festival que é para todos". Grande parte das atividade tem entrada gratuita.
Fidélio estreia dia 21 no Grande Auditório. Esta coprodução entre o Centro Cultural de Belém e o Teatro Nacional de São Carlos conta com direção musical de Graeme Jenkins. A produção da Staatsoper de Hamburgo e do Teatro Communale de Bolonha revela a versão estreada em 1814.
Este ano será ainda atribuído o Prémio Jovens Artistas Coliseu Porto Ageas a um profissional da Dança, sendo elegíveis intérpretes, coreógrafos, cenógrafos, produtores, programadores, entre outros.
Para o provedor da Misericórdia do Porto fala de "um projeto que se quer transformador, transformador para as vítimas, convertendo as suas experiências traumáticas em exemplo de voz e empoderamento, inspirando outras que agora vivem essa realidade, e transformador para a sociedade, transformando a indiferença e omissões em espelhos de rejeição à violência".
Estão a acabar as comemorações do centenário de José Saramago, um ano marcado por diversos lançamentos, entre uma biografia e atividades em todo o mundo. A presidente da Fundação Saramago fala da “emoção” das celebrações. Esta sexta-feira, 30 anos depois, é reposta a ópera ‘Blimunda’ no Teatro Nacional São Carlos.
A ópera de Giacomo Puccini tem a direção musical de Domenico Longo e encenação de Emilio Sagi. O elenco é maioritariamente português. Está prevista uma récita extra solidária com a Ucrânia, dia 20, cujas receitas revertem para a UNICEF e Cruz Vermelha.
É um dos compositores norte-americanos mais reconhecidos da atualidade. Philip Glass apresenta a ópera Orphée, no palco do Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, nos dias 27 e 29 de janeiro.