O imunologista realça que os dados que chegam da nova onda na China "ficam aquém do que é desejável" e que há mesmo uma "escassez de informação" relativamente à evolução genética da doença.
“Ainda é cedo” para se perceber se esta sublinhagem terá algum impacto significativo nas hospitalizações por covid-19 por ser diferente das outras linhagens já em circulação da variante Ómicron, indica investigador do INSA.
Está relacionada com a variante da Ómicron XBB, que foi encontrada em pelo menos 35 países e com gravidade clínica em Singapura e na Índia. Especialistas alertam que pode ser mais transmissível do que outras variantes.
Portugal recebe na segunda-feira mais de meio milhão de doses da nova vacina da Pfizer desenvolvida para combater especificamente as linhagens BA.4 e BA.5 da variante Ómicron, responsáveis pela quase totalidade das infeções registadas no país.
"É difícil antecipar o efeito de tantas mutações a aparecer ao mesmo tempo – dá ao vírus uma característica de imprevisibilidade, em que a soma das partes pode ser pior do que as partes individuais", indica especialista.
A versão da vacina da Moderna é bivalente, pois tem como alvo a estirpe original do coronavírus e a variante Ómicron, refere o regulador europeu do medicamento em comunicado.