Está prevista a digitalização de 1,2 milhões de imagens do chamado Arquivo de Salazar, composto por 1177 caixas, dois ficheiros e um armário de gavetas com objetos pessoais.
Começou como uma alameda chamada "Dr. Oliveira Salazar", ainda antes do 25 de Abril. Ao contrário do regime, o nome resistiu à Revolução, apesar dos residentes recordarem com felicidade o fim do Estado Novo.
Da defesa pela independência das colónias, ao desgaste das Forças Armadas, ao massacre dos povos no Ultramar, ao falhado Golpe das Caldas: o que fez estalar a revolução entre os militares que, a 25 de Abril de 1974, marcharam sobre Lisboa?
Sobrevivendo à iniciativa de apagar a ideologia e memórias de 48 anos de ditadura, após o 25 de Abril de 1974, várias localidades mantém ruas com o nome de António de Oliveira Salazar, que governou entre 1932 e 1968, primeiro como ministro das Finanças e depois como presidente do Conselho de Ministros (primeiro-ministro).
António Matos Ferreira, historiador e investigador do Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica, considera que a vigília da Capela do Rato, no final de 1972, foi um acontecimento “significativo” para demonstrar ao poder político que "a autoridade eclesiástica já não controlava a opinião e a ação dos católicos".
António Matos Ferreira, historiador e investigador do Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica, considera que a vigília da Capela do Rato, no final de 1972, foi um acontecimento “significativo” para demonstrar ao poder político que "a autoridade eclesiástica já não controlava a opinião e a ação dos católicos".