Sob o olhar estatístico da OCDE, 60% dos portugueses pertencem à classe média. Acreditando nos números, é possível ganhar o salário mínimo e fazer parte deste grupo. O sociólogo Elísio Estanque defende que os critérios de análise “estão um pouco pervertidos”. Para Manuel é impossível ser classe média em Lisboa com menos de dois mil euros brutos por mês. Nuno traça a linha na capacidade de saída de casa dos pais. Eduardo questiona a carga fiscal.
Peritos defendem alterações ao modelo de financiamento e um reforço dos apoios aos estudantes mais necessitados. O estudo sugere ainda que cada universidade desenvolva perfis distintos, centros de excelência e áreas de especialidade.
Em 2021 a contribuição portuguesa fixou-se em 0,18% do Rendimento Nacional Bruto, muito longe do compromisso internacional que aponta para 0,7% como meta a atingir.
Tem subido a carga fiscal no nosso país, que não oferece serviços públicos eficazes. E entre nós a carga fiscal sobre o trabalho é a mais alta da OCDE. Continuamos à espera de uma reforma fiscal.
O aumento entre especialistas e generalistas foi maior na Hungria. Quanto ao número de médicos, o relatório indica que subiu cerca de 1,5 milhões em 2010 para 1,8 milhões.
A OCDE prevê que o crescimento económico português abrande de 6,7% este ano para 1% em 2023 e 1,2% em 2024, situando-se a inflação nos 8,3% em 2022, 6,6% em 2023 e 2,4% em 2024.