A Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde sublinha que "o reforço do trabalho em rede entre as equipas de instituições hospitalares e dos cuidados de saúde primários, assim como o planeamento estratégico atempado da resposta".
Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região com mais urgências condicionadas ou fechadas até à próxima quinta-feira, com o Alentejo a ser a única região do país com estes serviços totalmente abertos nesse período, indica o mapa de escalas.
Os hospitais Amadora-Sintra e São Francisco Xavier terão as urgências de obstetrícia e de pediatria apenas reservadas às urgências internas e aos casos referenciados pelo CODU e INEM e pela linha SNS 24 na maioria dos dias da próxima semana.
Diogo Ayres de Campos lamenta que situação de encerramentos de urgências de ginecologia e obstetrícia se tenha tornado “o normal, como se fosse uma solução que fosse aceitável para um país europeu”.
A falta de recursos médicos tem vindo a causar uma grande pressão na gestão das escalas das urgências hospitalares, com particular incidência durante o verão.
Direção Executiva do SNS alude a "casos pontuais. Dos 4.140 partos realizados, menos de 1,5% foram encaminhados para unidades convencionadas com o SNS sempre que esteve preenchida a capacidade instalada na região de Lisboa e Vale do Tejo, aquela que tem tido maior dificuldade em dar resposta à falta de médicos.