A estrutura em ferro já liga as cidades de Porto e Gaia há mais de século e meio. Uma ponte com tanta história e tradição, de uma ponta à outra, onde nem as obras de requalificação conseguiram afastar habitantes e turistas.
A Associação Dunas Livres, Quercus, ZERO, LPN, Geota, SPECO, SPEA, Ocean Alive, Sciaena e Associação Íris, considera que este empreendimento afeta "200 hectares de "habitats" raros e sensíveis, mas muito ricos em biodiversidade".
A expansão da linha Vermelha é financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência em 304 milhões de euros e 101,4 milhões de euros através de "verba inscrita ou a inscrever" no ano de 2026.
Segundo a autarquia, os maiores atrasos na entrega de materiais de construção verificam-se sobretudo nas empreitadas que incluem "materiais importados", como, caixilharias, vidros, madeiras ou equipamentos mecânicos e elétricos.
Obras visam prolongar a Linha Vermelha do Metro de São Sebastião até Alcântara, tendo estações intermédias nas Amoreiras, Campo de Ourique e Infante Santo. Metro garante que árvores não vão ser abatidas.
Imbróglio com duas décadas continua sem solução à vista. Arquiteto paisagista Rui Salgado defende que o edifício foi feito a pensar numa minoria, para "um mercado imobiliário que está em crescendo no Porto, o mercado de luxo".