Em junho de 2023, a defesa dos 13 marinheiros tinha requerido o afastamento do instrutor do processo disciplinar aberto pela Armada, alegando que esteve envolvido nos factos, o que comprometeria a sua imparcialidade.
Marinheiros que recusaram levar a cabo uma missão de acompanhamento de um navio russo a norte da ilha de Porto Santo, alegando razões de segurança, haviam sido punidos, em novembro deste ano. Podem pedir indemnizações pelos castigos, que foram indevidamente aplicados, à Marinha e ao próprio Chefe de Estado-Maior da Armada, diz advogado Paulo Graça à Renascença.
13 marinheiros punidos por não saírem em missão para acompanhamento de um navio russo. Militares estavam já afastados de missões no mar e estão colocados em serviços em terra.
Acusados de desobediência correm o risco, em ultima instância, de prisão. Militares recusaram em março do ano passado embarcar numa missão de acompanhamento e vigilância de um navio russo por falta de condições técnicas e de segurança.