A cabeça de lista da Nova Direita (ND) às Europeias, Ossanda Liber, apelou ao voto para "colocar algum conservadorismo" no Parlamento Europeu e considerou que os países estão a perder soberania.
Para Ossanda Líber, a Nova Direita tem atraído eleitorado que não se identifica com a AD e com o Chega, porque que vem "preencher o fosso ideológico que separa estes dois partidos".
Nestas legislativas, uma dezena de partidos tenta chegar pela primeira vez ao parlamento. Da esquerda à direita, garantem trazer soluções para a habitação, impostos, mobilidade, imigração - e até para uma reforma do sistema eleitoral.
RIR, PCTP/MRPP, Juntos pelo Povo (JPP), ADN, Alternativa 21, Volt, Ergue-te, Nós Cidadãos!, PTP e Nova Direita aproveitaram para dar a conhecer aos portugueses as suas inquietações e ideias para o país, com algumas posições polémicas ao longo do frente a frente.
Segundo os juízes, na última vez que rejeitou o pedido, "foram formuladas objeções de legalidade que determinaram a recusa de inscrição do Partido "ND" no registo próprio existente no Tribunal, bem como recomendações ligadas a tais objeções".
Movimento, presidido por Ossanda Liber (que foi vice-presidente do extinto partido Aliança), já tinha solicitado por duas vezes este ano a inscrição como partido político mas o TC rejeitou por falta de subscritores (mínimo de 7500 assinaturas) ou por ter detetado assinaturas inválidas.
Ossanda Liber é a cara que aparece em vários outdoors. Movimento Nova Direita entregou as 7.500 assinaturas necessárias esta semana e formalizou-se enquanto partido.