A Ferrari anunciou que tenciona lançar 15 novos modelos, incluindo híbridos, um veículo utilitário desportivo (SUV) e edições especiais.

"Trata-se de um plano ambicioso, mas possível e é baseado num esquema de trabalho concreto e detalhado”, afirmou esta terça-feira o diretor executivo Louis Camilleri, na sede da marca, em Maranello.

A marca italiana revelou dois desportivos, que fazem parte do novo segmento “Icona”, inpirados em Ferraris do passado, mas artilhados com tecnologia de ponta.

Também foi deixada a promessa de expansão da gama GT, mais focada no design e experiência de condução, e menos na performance de altíssimo rendimento.

A marca do “cavalinho rampante” não pretende entrar na corrida aos carros autónomos, sem motorista, mas garantiu que vai mesmo avançar com a produção de um SUV, o que pode ser considerado uma rutura com a identidade da empresa.

O SUV vai chamar-se “Purosangue” e poderá significar um aumento substancial das vendas, nomeadamente no mercado chinês.

Apesar das mudanças, Camilleri garantiu que a Ferrari não vai perder o seu estatuto de marca exclusiva e desportiva.

“Como um ‘ferrarista’ obcecado, estava um pouco cético apresentaram a ideia do SUV no conselho de administração. Agora que vi o maravilho design, as características extraordinárias… sou um apoiante entusiástico”, disse o diretor executivo da Ferrari.