O presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, Jaime Marta Soares, espera que o episódio de que foi vítima no estádio da Luz, à entrada para o Portugal-Hungria de sexta-feira, não caia "em caso roto".

"Estas situações não devem ficar assim, em saco roto”, diz Marta Soares, a Bola Branca, acrescentando aguardar que quem alugou o estádio à FPF "actue de acordo com a dimensão da situação".

O episódio ocorreu antes do jogo entre Portugal e Hungria para a qualificação do Mundial de 2018, quando Jaime Marta Soares foi alvo de injúrias e ameaças por parte de adeptos que “estavam identificados com cachecóis também do Benfica”.

“Foi uma coisa que nunca ouvir nem nunca imaginei que pudesse ser dito", recorda Marta Soares.

O dirigente sportinguista afirma que não mostrou medo, mas receou pelo que poderia acontecer aquando da identificação do grupo de pessoas.

“Não entrei em pânico. Mas o momento era grave, o momento em que, o meu pensamento era o que me iria acontecer, onde é que estaria segundos depois. Felizmente, a entrada da polícia, da forma como o fizeram, conseguiu com que eu não fosse molestado nem quem me acompanhava”, recorda.