A quarta eliminatória da Taça de Portugal não quis fugir à regra, e assim ficou registo de mais alguns tomba-gigantes que confirmaram que esta é e será sempre uma competição seguramente diferente, com regras próprias e com desfechos tantas vezes à revelia das previsões.

Entre os que ficaram de fora depois dos desafios do fim de semana, avultam dois clubes minhotos, ambos integrados no quadro da divisão principal.

Vitória de Guimarães, com muita história na Taça de Portugal e já vencedor da competição, acabou surpreendentemente afastado pelo seu vizinho Moreirense, enquanto o Gil Vicente foi eliminado pelo Leça, clube que milita na quarta divisão, e repetiu a proeza da ronda anterior, quando então afastou o Arouca, também do primeiro escalão.

Para além disto, imperou a lógica e funcionou a lei do mais forte. Entre os sobreviventes contam-se os três grandes e mais o Sporting de Braga, que em conjunto, marcaram dezassete golos tendo sofrido apenas três nos quatro desafios realizados.

Apesar das vitórias alcançadas, parece ser legítimo referir as dificuldades por que passaram Sporting e Benfica, frente ao Varzim e Paços de Ferreira, respetivamente.

Os leões estiveram mesmo na iminência de terem sido submetidos a prolongamento no embate contra os poveiros, que mostraram em Alvalade capacidade para estarem em melhor posição do que o penúltimo lugar que ocupam no campeonato da segunda Liga.

A quinta eliminatória da Taça, oitavos-de-final, poderá trazer-nos jogos de maior envergadura, dado o quadro de equipas ainda presentes na competição.

O sorteio, a realizar nos próximos dias, vai clarificar esta situação.