A velha rábula expendida por muitos treinadores, à frente dos quais alguns de origem brasileira, tem hoje, de novo, plena acuidade no jogo em que a seleção portuguesa vai enfrentar a congénere do Luxemburgo.

Trata-se de um desafio decisivo, tal como são os dois restantes, em que Portugal vai assumir as suas responsabilidades no sentido de não poder falhar a sua presença no próximo campeonato do mundo, a disputar no Qatar.

Após o jogo de hoje, a seleção nacional vai jogar em 11 de novembro na República da Irlanda e, três dias depois, em Lisboa, com a Sérvia, para então concluir o calendário.

Os tempos mudaram, e por isso jogar com o Luxemburgo não será o passeio por que as nossas equipas passavam antigamente. Basta recordar que ainda há poucos dias a seleção da Sérvia esteve em sério risco de não vencer, tendo marcado apenas um golo no segundo tempo do jogo disputado em território luxemburguês.

O selecionador Fernando Santos já reiterou a ideia de que irá escalar os jogadores que se apresentem em melhores condições, reforçando também o propósito de não introduzir alterações na forma de jogar da nossa seleção em relação aos últimos jogos realizados.

Porque não se trata de uma formação tão frágil como em tempos passados, o Luxemburgo vai criar, pela certa, muitas dificuldades aos jogadores portugueses, que terão de se empenhar muito a sério imediatamente a seguir ao soar do primeiro apito do árbitro no estádio do Algarve.