De três dos grandes, o Benfica parece ser aquele que tem à vista maiores dificuldades. Jogar no Bonfim é quase sempre sinónimo de preocupações para os encarnados, e as estatísticas confirmam exatamente isso.

Já o Futebol Clube do Porto e o Sporting Clube de Portugal poderão estar possuídos de maior dose de tranquilidade, antes de mais porque jogam ambos nos seus respetivos estádios e, depois, porque os adversários que vão ter pela frente se apresentam como teoricamente mais fracos.

Os portistas embalaram há muito tempo podendo hoje mesmo chegar à dúzia de vitórias consecutivas. O próprio Portimonense reconhece que este não será um jogo do seu campeonato, tendo apenas em mente a intenção de conseguir realizar a melhor exibição possível.

Os leões vêm de 13 golos marcados em apenas três jogos seguidos sob o comando de um novo técnico que parece estar a conseguir trazer ao clube de Alvalade uma mentalidade diferente, para melhor, e a tentar consolidar um tempo novo que melhor se ajuste àquilo que são as exigências de um clube com a sua dimensão.

Há coisas novas neste Sporting que se sentem à medida os seus jogadores vão sendo capazes de regressar ao futebol que já foram capazes de exibir no passado.

Ao Benfica cabe a “fava” da jornada. E no sábado terá de provar que o novo ciclo, sob a orientação do mesmo treinador, é mesmo para valer. Houve indícios disso nos jogos com o Feirense e com o Paços de Ferreira mas, convenhamos, o grau de exigência no Bonfim tem uma dimensão diferente.

Aguardemos pelas “novidades” que a equipa escolhida por Rui Vitória vai ter capacidade de nos trazer.

Uma referência também para o Sporting Clube de Braga que Abel Braga tem sabido manter no pódio. A sua deslocação a Tondela envolve riscos é certo, mas pontuar fora é coisa que os minhotos têm repetido com frequência.

É também um bom sinal este desempenho bracarense, pelo pode representar para o futuro do nosso futebol, e para acabar de vez com a ideia que o mesmo se resume apenas ao trio do costume.