Quem esperava dificuldades no jogo de ontem à noite no estádio do Dragão para a equipa anfitriã, desistiu de assim pensar quando estava cumprido apenas o primeiro quarto de hora.

Entrando com tudo, o Futebol Clube do Porto cedo encostou o Vitória de Setúbal às cordas, não dando quaisquer hipóteses aos sadinos de poderem pensar em qualquer recuperação.

Claro que não estava nas previsões a construção de um resultado tão contundente, mesmo considerando haver um diferença substantiva na qualidade das duas equipas.

O campeonato vai longo, o desgaste em muitas equipas participantes é evidente, e o próprio Futebol Clube do Porto já deixou escapar essa imagem em alguns dos desafios disputados recentemente.

Em Alvalade, frente ao Sporting, foi mesmo possível recolher essa ideia na maior parte dos 120 minutos jogados para a Taça de Portugal.

Ontem à noite, no Dragão, decalcando a expressão feliz de Sérgio Conceição no termo do jogo com os setubalenses, a equipa por si comandada está como o aço, ou seja em condições bastantes para poder enfrentar sem alarmes os três jogos que lhe faltam para cumprir todo o calendário: Marítimo, no Funchal, Feirense, em casa, e Vitória de Guimarães, no estádio do Fundador a encerrar as hostilidades.

De todos estes embates é do Madeira aquele que suscita maiores dúvidas. Transposta com êxito esta dificuldade, e parece ficar aberto o caminho ao regresso dos dragões à conquista do título de campeões.

É verdade que há ainda, em cada caso, 270 minutos para jogar. E todos sabemos como o futebol é tantas vezes uma caixinha de surpresas.

Aguardemos, pois, porque o fim está próximo.