Para o Benfica, a jornada do último fim-de-semana voltou a ser um susto.

Tendo vindo a perder qualidade desde o jogo realizado em Vila do Conde, onde alcançou (dificilmente) um empate, o nível desceu ainda um pouco mais na Luz, frente ao Portimonense, fez aumentar as preocupações, também no seu estádio, na estreia internacional com os moscovitas do CSKA, e disparou os alarmes depois de uma derrota no estádio do Bessa, que apenas estaria nas previsões de uma muito reduzida minoria.

Segundo os observadores, ainda não há razões para falar de crise. Quando muito, tratar-se-á apenas de um mau momento que a equipa comandada por Rui Vitória pode ultrapassar de um momento para o outro.

No entanto, há sectores do Benfica que não seguem esta linha de pensamento, ao salientarem as carências de um plantel que parece ter sido mal construído antes do começo da temporada.

Nessa altura, a opção dos responsáveis do clube da águia não deixaram dúvidas: conseguir grandes receitas com a venda de jogadores de reconhecida cotação internacional e, ao invés, não investir na contratação de mais-valias que pudessem tapar alguns buracos, deixados sobretudo no seu sector defensivo, socorrendo-se prioritariamente de jovens da sua escola de formação.

Esta estratégia não tem produzido os efeitos desejados, o que não significa que não seja possível emendar o curso do campeonato.

Com seis jornadas disputadas, o Benfica está separado por cinco pontos do duo da frente, FC Porto e Sporting, uma diferença considerável mas recuperável.

Dragões e leões respiram saúde, com seis vitórias em seis jogos.

Só que o Sporting junta a este sucesso um comportamento muito positivo na Liga dos Campeões, o que o FC Porto não foi capaz de conseguir.

Os próximos tempos são de enorme expectativa.