E a história repetiu-se: o Atlético de Madrid eliminado no seu próprio estádio, e Real Madrid mais uma vez na final da Liga dos Campeões Europeus, onde terá como adversário a Juventus, no próximo dia 3 de Junho, em Cardiff, com o objectivo de arrebatar o 12.º troféu.

Apesar da vantagem confortável com que o Real deixou o estádio Santiago Barnabéu, traduzida em três golos, tos da autoria do português Cristiano Ronaldo, sabia-se que a tarefa no Vicente Calderón seria muito complicada.

E tudo se confirmou nos primeiros quinze minutos, durante os quais os comandados de Simeone obtiveram dois golos e foram capazes de protagonizar uma verdadeira hecatombe que deixava prenunciar o afundamento dos "merengues".

Porém, parecendo satisfeitos com esse inesperado manjar, os "colchoneros" abrandaram o seu ritmo permitindo assim que o seu histórico rival madridista voltasse à vida.

Ou seja, à beira de alcançar o milagre de uma remontada que teria ficado para a história, o Atlético optou por uma estratégia de contenção que acabaria por lhe ser fatal.

Brincar com o Real Madrid é brincar com o fogo. E, mais uma vez, isso ficou provado na noite de ontem.

De uma jogada monumental e inesperada de Benzema tirou Isco o melhor partido, alcançando o golo que matou o jogo.

Assim, com toda a justiça, Cristiano Ronaldo e seus pares voltarão a estar na final da Champions pelo segundo ano consecutivo.

O desfecho do Vicente Calderón poderá ter várias consequências: desde logo, o apagamento do treinador "colchonero", incapaz de ganhar uma final, e o desbravar do caminho para que CR7 volte a ganhar no fim do ano o título de melhor jogador do mundo.