Entra-se assim na segunda jornada da Liga dos Campeões e da Liga Europa, competições em que Portugal mantêm quatro equipas, curiosamente, ou talvez não, exactamente as mesmas que por esta altura comandam a classificação geral do campeonato interno.

Trata-se, acima de tudo, de uma oportunidade para corrigir o que de menos bom foi conseguido há quinze dias. Vale a pena recordar que, nessa altura, em doze pontos possíveis, as equipas portuguesas conquistaram apenas três, o que representa um péssimo cenário num ranking onde estamos a ceder pontos em ritmo acelerado a favor da Rússia. E, a manter-se este comportamento, descerá radicalmente a representação portuguesa na Uefa.

Mesmo sem termos pela frente um horizonte desanuviado, não há razão para baixar os braços.

O Sporting tem, aparentemente, a tarefa mais facilitada ao defrontar uma equipa polaca de categoria residual, mas em boa verdade, nem o Porto que joga em Leicester, nem o Benfica que tem compromisso difícil em Nápoles, entram inapelavelmente derrotados.

Aliás, o mesmo se passa com o Sporting de Braga, que tem a deslocação mais complicada nesta fase de grupos e, pela frente, o Shakhtar Donetz, grande candidato a chegar ao fim dos seis jogos no comando do seu grupo.

Não sendo decisiva, a segunda jornada que agora vai ter início não deixará de constituir um bom indicador para o grau de dificuldade das tarefas que se lhe seguirão.

É que, tomando o exemplo de edições anteriores, tem acontecido muitas vezes que dois resultados negativos seguidos podem deixar irremediavelmente pelo caminho algumas das equipas participantes.