A decisão da Comissão Europeia sobre as sanções a aplicar a Portugal e a Espanha continua a ser destaque na imprensa.

O Público garante que Bruxelas não vai castigar Portugal por exceder o défice em 0,2 por cento e que a decisão segue para os ministros das Finanças, que se reúnem dia 12.

De acordo com o Público, na reunião de ontem nenhum dos comissários presentes defendeu abertamente a aplicação de sanções a Portugal e a Espanha. Os comissários debateram principalmente se os dois países fizeram os esforços necessários nos anos anteriores para corrigir os défices …

O Jornal de Negócios avança que as sanções não atam nem desatam e que a Comissão passou a bola para os ministros das Finanças.

O Diário de Notícias diz que a Comissão Europeia quer que o ECOFIN se pronuncie sobre o procedimento dos défices excessivos antes de tomar uma decisão sobre as sanções a Portugal e Espanha.

A saída do Reino Unido da União Europeia continua a ter eco nos jornais e o El Pais diz que a libra continua a sofrer, atingindo mínimos históricos, abaixo do 1,30 dólares.

No El Mundo, a notícia da estratégia do ministro das Finanças espanhol. Luis de Guindos está em Londres para tentar levar para Madrid a sede da banca norte americana. Com Londres fora da União, Itália, Irlanda e outros países europeus também estão na corrida.

A Goldman Sachs, Cyti, Jp Morgan precisam de ium passaporte comunitário para operar em todo o território da união europeia e até agora operavam a partir de Londres, mas agora tudo muda. O ministro espanhol quer atrair estes bancos para Madrid …

A banca é nesta altura o maior problema da Europa, na opinião de Barry Eichengreen, expressa em entrevista ao Jornal de Negócios. O professor da Universidade da Califórnia defende um programa europeu de recapitalização , porque o PIB do Euro está pior do que na grande depressão nos anos 30.

Eichengreen receia que a Europa faça apenas o necessário para evitar o colapso ….

Em Portugal. o Governo apresenta, esta quarta-feira, o mecanismo para acelerar os investimentos no âmbito do Portugal 2020. O Público diz que as empresas que antecipem os investimentos este ano vão ter uma majoração nos fundos comunitários.