O Papa Francisco deixou Moçambique esta sexta-feira e chegou a Madagáscar, país onde há milhões de pessoas na miséria, a viver sem água, sem luz e sem esgotos.

Uma em cada duas crianças são desnutridas e cerca de um milhão de menores trabalha em condições desumanas - uma tragédia que também se alarga à chaga da prostituição infantil.

A vulnerabilidade dos malgachos também inclui doenças infeciosas que ainda hoje matam, como a lepra, a peste e a cólera.

A juntar ao rol das desgraças, além da corrupção, este povo ainda sofre de catástrofes naturais, a última delas aconteceu este ano com o ciclone Idai.

O Papa vai a Madagáscar semear palavras de esperança e de paz, porque, ao contrário da maioria dos analistas que olham para o país a partir do que é negativo, Francisco valoriza o que é humano e rico de fé neste povo; um olhar de esperança pois a população é muito jovem.

O momento alto do programa da visita para sábado será, pelas 16h00 (hora de Lisboa), a vigília, ao ar livre, com milhares de jovens, no Campo Diocesano de Soamandrakizay.

Como habitualmente, a agenda do Papa começa com um discurso perante o Presidente e as autoridades do país.