O Cardeal Patriarca de Lisboa lembra que há, hoje em dia, quem queira inibir o protagonismo cristão.

D. Manuel Clemente falou ainda num “reducionismo cultural” que quer afastar as convicções dos espaços públicos.

“Nós agora mesmo, quando algum constrangimento social quer inibir o protagonismo cristão propriamente dito ou quando um certo reducionismo cultural normaliza por baixo as suas convicções, afastando-as daqueles espaços que, exatamente por serem públicos, deviam ser de todos como legitimamente são e não de nenhuns como acabariam por ser. Com respeito pelos outros, certamente, mas sendo o próprio respeito a exigir-nos a partilha”, disse.

Durante a homilia da vigília pascal na Sé de Lisboa, D. Manuel Clemente lembrou também os que, ainda hoje, arriscam a vida ao celebrar o cristianismo.

“Jesus vencera a morte. O seu cadáver sepultado era agora corpo glorioso, infinita presença em qualquer espaço e tempo. Como o celebramos aqui, como muitos o celebram, por esse mundo fora, mesmo onde o arriscam a vida para o fazerem também”, refere.