O padre indiano Tom Uzhunnalil, que esteve 18 meses sequestrado por terroristas no Iémen, foi distinguido com o prémio Madre Teresa.

O sacerdote salesiano foi capturado em Março de 2016, num ataque contra um lar para pessoas portadoras de deficiência, das Irmãs da Caridade, onde era colaborador.

Quatro religiosas e voluntários foram assassinados na acção levada a cabo por um grupo jihadistas.

Tom Uzhunnalil podia ter fugido, mas decidiu ficar “apesar do perigo” que corria, revelando-se “uma pessoa compassiva”, foi referido na cerimónia de entrega do prémio realizada, no passado domingo, em Mumbai.

O padre acabou por ser libertado em Setembro deste ano e foi transferido para Roma, onde foi recebido pela Papa Francisco.

Ao receber o Prémio Madre Teresa, atribuído desde 2005 pela Fundação Harmony, agradeceu a todos os hindus, cristãos e muçulmanos que rezaram por ele e a todos os que amam a Humanidade.

“Existe o bem em cada pessoa e só através do amor e do perdão podemos dar testemunho da paz. Precisamos perdoar os nossos inimigos”, declarou o padre Tom, para quem o encontro com a Madre Teresa de Calcutá, em 1983, mudou a vida.