Dominar com excelência a matéria não deve chegar para um professor cristão, este tem de ser um exemplo vivo do que Cristo fazia. Este foi o apelo que D. Manuel Clemente deixou em Fátima.

O Cardeal Patriarca falou a uma audiência composta sobretudo por professores do ensino superior que participavam no encontro nacional de docentes e investigadores sobre o professor cristão.

Para D. Manuel Clemente, que desde sempre esteve ligado ao meio académico, o professor cristão deve destacar-se, em primeiro lugar, pela “maneira mais competente possível na sua matéria e no seu domínio, pelo respeito que se deve aos outros e dar a cada um dos alunos, dos colegas, o melhor que puder e souber sobre a respectiva matéria”. Mas fazê-lo “com aquele respeito que o próprio Jesus tinha por cada um, em que cada um vale por si”, ou seja, “em que não há uma turma, há um conjunto de alunos e de alunas em que cada um deles tem que ser ajudado e estimulado a dar o melhor de si próprio”.

Isso, para D. Manuel Clemente, “depende muito também da maneira como o professor está e da maneira como ele respeita os seus alunos”. No fundo é “ser o exemplo vivo daquilo que Jesus fazia”.

Henrique Leitão, da faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e Prémio Pessoa em 2014, e Álvaro Laborinho Lúcio, juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, são outros convidados do encontro que decorre este sábado em Fátima.