Paulo Morais, um dos 10 candidatos à Presidência da República, lançou um apelo na sua página do facebook para a recolha de donativos para conseguir pagar gastos decorrentes da campanha.

"Os gastos da minha campanha presidencial foram um pouco superiores a sessenta mil euros (inferiores aos orçamentados 93 mil); recebemos em donativos aproximadamente 17 mil. A subvenção estatal apenas financia campanhas de candidatos presidenciais com mais de 5% dos votos. Não tendo sido o caso desta candidatura, existe um défice de mais de 40 mil euros", explica o candidato na rede social.

Paulo Morais garante que até ao fim da semana divulgará no site as contas oficiais da campanha e disponibiliza o número de identificação bancária. "Conto mais uma vez com o vosso apoio. Podem continuar a contar comigo na defesa das nossas causas comuns, a razão de ser de todo este movimento", remata.

O candidato ficou em sétimo lugar nas preferências dos eleitores, recolhendo quase 100 mil votos (2,15%).

O professor universitário foi, entre 2002 e 2005, vice-presidente pelo PSD na Câmara do Porto, tendo nos últimos anos sido o combate contra a promiscuidade entre a política e os negócios e as denúncias sistemáticas de casos de corrupção - que diz ser o "maior dos males da vida política portuguesa" - que fizeram o candidato ser conhecido do grande público.