Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, explicou que multa de cerca de 44 mil euros da FIFA ao FC Porto, devido à influência de fundos de investimento numa transferência, aconteceu no contrato de Yacine Brahimi, com a intervenção da "Doyen Sports".

Os dragões foram multados em 50 mil francos suíços por ter "violado o Regulamento sobre o Status e Transferência de Jogadores, ao ter realizado contratos que permitiram que uma terceira parte influenciasse a autonomia e independência do clube em assuntos relacionados com a transferência", e por "não ter fornecido dados corretos" à plataforma da FIFA que regista todas as transferências.

No Programa Universo da Bancada, no Porto Canal, Francisco J. Marques explicou que foi a transferência de Brahimi que esteve na origem da multa, que considera injusta por ter sido realizada antes da regulação contra os fundos estar em vigor:

"Prende-se com contrato do Brahimi, cujo financiamento da transferência foi feito pelo fundo Doyen. Na altura ainda não havia a lei sobre a terceira parte dos passes. Esta multa parece-nos injusta. Qual foi a intercerência dessa terceira parte? O Brahimi assinou por cinco anos e está a cumprir o último ano do contrato. Não se vislumbra influência".

O diretor de comunicação do FC Porto recordou ainda que o Benfica e Sporting foram multados por razões identidas em abril de 2018. "Esta notícia está a ter uma proporção inusitada em comparação a multas idênticas a Benfica e Sporting, por razões semelhantes. No ano passado o Benfica foi multado em 150 mil francos (125 mil euros) e Sporting em 110 mil francos suíços (92 mil euros)".

Francisco J. Marques anunciou ainda que o clube portista "está a estudar" a possibilidade de recorrer para o Tribunal Arbitral do Desporto da Suíça.