A lista do PSD para as eleições europeias ainda não está fechada, pelo menos para ser anunciada em público. Mas Rui Rio tem muito claros os critérios que presidem à sua escolha de candidatos.

Esta terça-feira, num almoço na associação 25 de Abril, o líder do PSD acabou a dizer que conta com Carlos Moedas.

“Se olharmos aos últimos anos do PSD é das poucas pessoas que realmente sobressaiu. Ora, tendo nós, no país e no partido, tanta necessidade de quadros seria um disparate agora que vai sair de comissário ir à vida dele. Quero é muitos desses. Só se fosse maluco … “, disse Rio, questionado sobre Moedas, que

que presumivelmente vai deixar de ser comissário e tem sido apontando como um futuro candidato à liderança social-democrata.

Quanto à lista de critérios definida por Rio, começa pelo gosto pela Europa. E nada de limpeza geral da equipa atual, porque não é de bom tom

“Têm de ser pessoas com conhecimento e gosto pela Europa e alguma experiencia. Nunca é de bom tom pegar na lista e limpar tudo”, disse o presidente do PSD.

Outro aspeto a ter em conta: perceber onde é que o grupo de eurodeputados do PSD tem falhado Rui Rio acha que é na agricultura.

“A principal deficiência do atual grupo parlamentar do PSD – mas enfim não se pode ir a todas – é na agricultura. Temos uma deputada que não é da área e – coitada – faz o possível”, assumiu Rui Rio, que também defende equilíbrio na distribuição geográfica.

Depois, ainda há as questões de paridade e da idade. Já a ideologia não é problema na escolha de Rui Rio, na lista de candidatos ao Parlamento Europeu:

“Ideologicamente não vejo grande problema, porque no leque de opções que existem – muita gente quer ser, mas não são assim tão largos – há uma certa uniformidade”, conclui Rio que até ao fim do mês terá a lista fechada.

Nas últimas eleições europeias, PSD e CDS concorreram coligados numa lista encabeçada por Paulo Rangel.