O Presidente da República considerou hoje que, com Mário Centeno na presidência do Eurogrupo, Portugal vai ter "uma voz mais forte" nas instituições europeias, mas também "um preço de exigência acrescida" em termos financeiros.

À saída de uma visita ao Centro de Apoio Social dos Anjos, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado sobre as declarações do presidente cessante do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, que deu como certo que o seu substituto no cargo será o ministro português das Finanças.

O chefe de Estado também pareceu dar como certa a eleição de Mário Centeno, e considerou que mudará a forma como o país é olhado: "Quando olham agora para Portugal olham para o país que tem o presidente do Eurogrupo. Não é exactamente a mesma coisa. Era um patinho feio, para muitos, muito feio, há dois anos, e agora, de repente, é um cisne resplandecente. Isso faz toda a diferença".

"Agora, tudo tem um preço na vida. E o preço é o seguinte: é que não se brinca em serviço. A execução de 2018 e o Orçamento para 2019 têm de corresponder àquilo que é a exigência de alguém que dá o exemplo no Eurogrupo", acrescentou.