A manifestação contra o derrube do actual Governo frente ao Parlamento contou com a participação dos líderes parlamentares do PSD e do CDS, Luís Montenegro e Nuno Magalhães.

A partir da varanda da Assembleia da República, o primeiro-ministro e o vice-primeiro-ministro também saudaram os manifestantes.

Com bandeiras de Portugal e da coligação Portugal à Frente em punho, os manifestantes cantam o hino nacional e gritam diversas palavras de ordem, entre as quais "Costa para a rua, esta casa não é tua" e "não à moção de rejeição".

Alguns cartazes envergados têm ainda outras inscrições: "Quem ganhou? Democracia não é hipocrisia", "moção de rejeição/traição à população" e "Portugal não merece um Governo do PS".

A acção de protesto, convocada nas redes sociais, foi organizada pelo líder do CDS de Monforte, Mário Gonçalves que, à Lusa, explicou que a acção "não tem qualquer cariz político" e que nasceu de um movimento "voluntário e espontâneo" nas redes sociais.

A votação do programa do Governo desta terça-feira vai ser acompanhada em São Bento por duas manifestações: uma de apoio ao executivo, que começou às 13h00; e outra, da CGTP, às 15h00, a favor do derrube da coligação PSD-CDS e de uma viragem à esquerda.

A CGTP quer assinalar "a rejeição do programa do Governo do PSD/CDS e, consequentemente, a sua demissão".

Com o objectivo contrário encontram-se frente à Assembleia apoiantes do Governo provenientes principalmente do alto Alentejo. A ideia desta concentração foi lançada nas redes sociais pelo líder do CDS de Monforte, Mário Gonçalves, sob o lema "Não a uma moção de rejeição".

A PSP vai criar um corredor de segurança em frente à Assembleia e atribuir locais separados paras as duas manifestações programadas para esta terça-feira.